E de repente as coisas mudam. Monstros interiores eclodem, máscaras caem. Mas e tudo aquilo que já foi? Mentira? Mudança? Quem sabe...
Dorme dentro de cada um a sombra de si mesmo. Inimiga de si próprio, há de se ter o desejo de reprimí-la, de segurá-la com unhas, dentes e correntes fortes. Acompanhada da arrogância e da intolerância, rompe as grades do bom senso e sobe os muros da razão. O monstro interno surge rompendo o espaço e como que num furacão. No fim, o que resta é devastação e ruína. Natural, indesejável, mas possível.
Não há problema em se deixar eclodir o monstro. Tristeza há quando não existe sequer boa vontade de ajudar a reparar os estragos por ele causados. Aí já não se sabe quem é quem; mascara, monstro...
É só mazela...