quarta-feira, 27 de maio de 2009

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ZENIT
POLAR
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Zoni ptamoati vop ou osreu osctovonlde um rexro om polar zenit.

TEBOTRI, OU RO IME

segunda-feira, 25 de maio de 2009

IMPRESSÕES (NEKRÓPOLIS)

Inicio hoje uma nova série. Em "IMPRESSÕES" falarei sobre alguns espetáculos a que assisti. Não pretendo aqui adotar uma postura de crítico teatral. Em primeiro lugar porque acho esta tarefa um tanto chata, e em segundo porque não me sinto demasiadamente capaz para tal. Como o próprio nome diz, presendo expor minhas impressões acerca dos espetáculos que vejo. Nada mais. Todas as minhas impressões estão longe de ser verdades absolutas ou únicas. São apenas opiniões e visões de trabalhos de outros artistas, que merecem todo o respeito. O primeiro da série é o espetáculo Nekrópolis, da Escola Livre de Teatro.

Sinopse: Nekrópolis é uma peça que retoma o tema da ação política no contexto altamente complexo do Brasil contemporâneo. Em sua narrativa, um grupo de indivíduas se congrega numa organização autodenominada ESTIRPE; excluídos, vivendo á margem (como muitos brasileiros), dedicam-se a desenterrar cadáveres - e com isso, trazer á tona os crimes impunes cometidos por um Estado negligente e por uma sociedade permissiva. Na montagem, o texto dialoga com uma dramaturgia musical que confronta, enfatiza, nega, questiona, sonha, cantando como num contraponto que procura frestas entre os espaços da palavra.

Impressões: Um espetáculo de dar inveja. Uma dramaturgia que inicialmente nos incomoda e nos estranha, mas que depois nos surpreende, tanto pela justificativa dos dados oferecidos anteriormente quanto pelo desfecho impactante e inesperado. Interpretação dos atores bastante justa; o texto não pressupõe grandes dificuldades de interpretação, com uma ou outra exceção. Trabalho corporal simplesmente fantástico; preciso, sem grandes pirações cênicas e bastante funcional. Músicas impressionantemente bem compostas, bem arranjadas e bem interpretadas pelo elenco. Figurino bem pensado, bem construído e bem acabado. Ausência de cenário completamente coerente. Não bastasse tudo isso, o espetáculo promove reflexões profundas. Profundas mesmo! Tão profundas que num momento inicial parecem partidárias, mas que posteriormente se revelam bastante imparciais. Fatos, não julgamentos. Como julgar a ESTIRPE? Quem é o maior criminoso? Ela, que apenas expôs o problema, ou quem, por descaso, deixou que este acontecesse? Discussão de embrulhar o estômago. E eu adoro essas discussões. Abaixo, um vídeo com parte de uma música do espetáculo.




quarta-feira, 20 de maio de 2009

domingo, 17 de maio de 2009

GRAN CIRCO PIMIENTA (Um espetáculo encantado)


Há algum tempo penso sobre este
espetáculo e analiso a magia que o envolve. É incrível ver que um espetáculo que quase não aconteceu por ter sido escrito para um elenco, que em sua maioria não o merecia, praticamente renasceu das cinzas, tomou uma outra proporção e atingiu os resultados não só mensuráveis como também imensuráveis.

Desde que ele estreiou tenho visto o efeito que ele provoca no público. As pessoas se divertem, pensam, entendem as piadas e as sacadas, visivelmente tem momentos de prazer Tenho visto também gente brotar do nada. Sala lotada ou quase lotada por muitas apresentações, embora nosso espaço seja pequeno, conseguir público nunca é tarefa fácil; principalmente depois de várias apresentações.

Depois de tudo isso, mais uma: Uma ligação do Rio de Janeiro informando que estamos selecionados para o Festival Cidade de São Paulo. Fomos uns dos poucos escolhidos entre 400 espetáculos. Para mim foi uma surpresa absurda. Tremia feito vara verde. Depois dessa, só mesmo admitindo que este espetáculo é encantado. Tanto do ponto de vista de quem assiste, como do ponto de vista de quem faz.

Que venham outras apresentações.