sábado, 31 de dezembro de 2011

Balanço anual - 2011, o ano do inesperado

Este balanço não tem ordem cronológica nem boa organização textual. É uma grande descarga de emoções e reflexões. 

Que ano! Quanta coisa aconteceu. Foi o ano do inesperado. Sofri muito. Decepcionei-me com muitas pessoas. Senti saudades das minhas crianças do Tempo de Escola. Perdi o pouco de estabilidade financeira que havia conquistado. Fui alvo de mentiras, julgamentos, ataques, compôs, briguei muito e há alguns dias, durante as comemorações de natal, percebi que devia perdoar. Tudo bem! 

Passei vontade. Perdi a vontade de viver por muitas vezes. Coloquei-me muito em dúvida. Deixei de acreditar em mim. Revi conceitos, atitudes, entrei em contato com meu eu mais profundo. Aprendi absurdamente e percebi que não sou tão bom nem tão ruim quanto eu penso que sou. 

Tive o primeiro semestre mais duro de toda a minha vida. Por vezes me perguntava: "Meu Deus! Por quê?". Ainda não encontrei a resposta, mas sei que não foi em vão. 

Três sonhos realizados: Practitioner em PNL (desde 2007 sonhando com isso), Publicação do meu primeiro livro (desde os 16 anos sonhando com este momento), Cia Lírica de Teatro: "Dona Menina, cadê seu riso?" elenco, equipe, gente mais que especial em minha vida. 

Recebi dois presentes inesperados: 

Um Brinquedo Torto novinho em folha. Uma nova geração cheia de vontade, de curiosidade, talento e dedicação. Uma turma que quis deixar a folga das férias de lado para fazer teatro e ter um espetáculo pronto no início de Agosto. E que depois, com quatro núcleos mostrou sua cara e me encheu de orgulho, de satisfação. 

Três meses de pura reflexão e poesia no CAT (Centro de Aperfeiçoamento Teatral). Percebi que sei muito pouco de teatro, mas fui muito respeitado com o pouco que sei. Troquei ideias, contatos, fiz parcerias legais. Fiz amigos que quero levar para a vida toda. Ri, chorei e reencontrei a poesia outra vez. O melhor de tudo, recebi para isso. E essa bolsa tecnicamente salvou meu fim de ano. 

Vivi lindos momentos também: Minha instalação no CAT, A estréia no Núcleo de Férias, a emoção de meus amigos ao encontrarem suas missões de vida, as surpresas do Brinquedo Torto no meu aniversário e no fim do Mostra a Cara, a estréia do "Dona Menina" com os autógrafos a tanta gente especial que fiz no livro que eu publiquei. 

Ok, 2011! Vc me fez sofrer, me fez chorar, me fez até não querer viver. Mas em troca recebi muita coisa também. Acho que o saldo foi positivo mais uma vez. Valeu mesmo! E neste caso a melhor expressão é "Valeu a pena!". Valeu mesmo!

Agora, no finzinho do Ano, por conta de uma daquelas homenagens de que falei, comecei a assistir Glee e gostei bastante. Segue então uma canção cujo refrão diz: "Don´t stop believing." É isso aí: Que em 2012, eu continue acreditando.

Segue a canção! Que essa energia me contagie durante todo o ano!









segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ecos do CAT (Aula 31)

Foram quatro horas sem sair de cima. hehehe. Rogerinho não deu intervalo. Mas a aula foi bem legal. Daniel veio com uma musica nova. Depois a Pri sugeriu um jogo de memória bem legal. Fomos para a massagem, depois veio a dança e para finalizar veio o melhor: O jogo com a técnica do Campo de Visão. Cara, que negócio legal. E nem adianta explicar muito, porque o interessante mesmo é ver o jogo acontecendo e participar dele. Depois experimentamos o jogo um pouco na rua, mas eu particularmente já estava tão cansado que não consegui explorá-lo muito bem.

Parece que foi pouco, mas a aula rendeu bastante e serviu muito pra mim.

Estamos na penúltima semana e já estou olhando para tudo com saudade! Saudade do aprendizado, dos amigos, dos momentos de almoço, do metrô, onde reflito e ouço música, saudade, saudade, saudade...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ecos do CAT (Aula 30)

Faltei duas aulas, minhas primeiras e últimas faltas, por isso não descreverei as aulas anteriores.

Começamos com respirações e aquecimentos vocais. Fomos para um belo rap composto pelo Daniel, que depois juntou-se com um trecho da música do Majó, que virou música. E voltamos a cantar "aqui não existe mundo cão". Estava muito bom. Eu é que particularmente estavquea pouco atento ainda atormentado pelos problemas da semana. Muitos de meus amigos se aproximaram de mim, com abraços e palavras de carinho, o que me fez sentir melhor. 

Aula de bufão da Vanessa: Delícia total poder fazer gestos obcenos e falar palavrões, coisa que o Bufão, ancestral do Clown pode fazer. Aliás, a Vanessa contextualizou muito bem o universo para nós, o que me deu uma vontade profunda de estudar mais sobre. Adorei.

Logo após a oficina, chegamos à conclusão de quem mais uma vez o grupo teve pouca escuta. O que dificultou a potencialização das atividades. A orientadora disse que é completamente normal acontecer isso nas primeiras aulas. Eu adorei a aula, mesmo. E quero fazer mais.

Ando tão cansado com o final do ano que não estou conseguindo me aprofundar nas reflexões aqui. Uma pena... 



Ecos do CAT (aula 28)

Fazendo atrasado de novo

Ouvimos muita música com o Lincoln. Aproveitando o e-mail que ele mandou, colocarei aqui para  não esquecer.


IDADE MÉDIA
Canto bizantino para a Virgem Maria (anônimo):  Soeur Marie Keyrouz, Líbano
Canto gregoriano: Kyrie IV (1o modo) (anônimo), Monges de Solesmes, França
Canto de peregrinos: Libbre Vermell de Montserrat, Catalunha: Cuncti Simus Concanentes Ave Maria (anônimo), Hespérion XX
Trovadores, Provença, França: Non es meravelh si eu chant (Bernatz de Ventadorn), Camerata Mediterrânea
Organum a 2 vozes: Pange Melos (anônimo), Boston Camerata
Polifonia a 3 vozes: Alle Psalite Cum Luya (anônimo), Boston Camerata

TRANSVERSAIS
A Lua Girou (anônimo), Milton Nascimento
Sentinela (Milton Nascimento e Fernando Brant), Milton Nascimento
Encomendação de Almas  (anônimo), Cantadeiras do Souza, Minas Gerais
Ladainha da Santíssima Virgem  (anônimo), Cantadeiras do Souza, Minas Gerais
Bichinho canário (Grupo Pavão Dourado), A Barca
O Grande Poder (Mestre Verdelinho), Comadre Florzinha


Depois, instalação da JÔ! 

Finalmente poesia de volta ao CAT. Um Vídeo lindo com pessoas dizendo o q era poesia para elas, umas imagens lindas e depois mais um momento catártico no palco, entre barbantes