Segundo dia com o
Lincoln. Vim querendo mais jongo, confesso. Mas foi uma onda diferente!
Começamos com um pouco de pandeiro e logo depois fomos trabalhar a
música do Emerson, Cordélia e Tathi, que é muito linda. “Aqui não existe mundo
cão”. Ficamos nela até o intervalo. Depois rolou uma conversa chata falando da
falta de foco da turma, que eu concordo, mas a forma talvez não tenha sido a
melhor possível, a meu ver.
Fomos apresentados a
Stella do Patrocínio, esquizofrênica e indigente de uma colônia psiquiátrica do
Rio de Janeiro, com quem alguém resolveu fazer uma série de entrevistas, pois
encontrou em seu discurso certo lirismo, muito lirismo, tanto que virou livro.
Era incrível ouvir a voz daquela mulher. Logo depois o Lincoln nos mostrou sua
experiência mais radical com teatro e música. Meu professor musicou os poemas
da mulher e transformou-os em um espetáculo chamado “Entrevista com Stella do
Patrocínio”, com Georgette Fadel em cena.
No final, mais uma vez o grupo enveredou por
aqueles conversas que não levam a nada de ficar discutindo opinião e juízo de
valor. Sorte que depois teve CAT BAR, para o qual fui arrastado.
Segue um trecho do vídeo do Espetáculo “Entrevista
com Stella do Patrocínio."
Nenhum comentário:
Postar um comentário