terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ecos do CAT (Aula 20) e minha volta à sala de aula

Antes de ecoar o CAT de hoje, abro este espaço ecoando o que aconteceu durante a manhã, que acabou tendo consequências no meu dia e minha estadia entre os CATDráticos. 

Recebi um convite para substituir e professora Michele, minha amiga, que teve um problema no pé e ficará afastada até o fim da semana. Aceitei de pronto principalmente porque ela dá aula para o Ensino Fundamental,  fase que eu adoro, e principalmente porque sabia que encontraria lá figuras queridíssimas, meus cavalinhos do Núcleo 3 do Brinquedo Torto. 

O grande problema é que fiquei até tarde fechando a programação do Mostra a Cara e fui dormir mais de 3 da manhã, para acordar às 6:00. Acordei de solavanco, nada que um bom banho não resolvesse. E lá fui eu. De cara entrei no 8º ano, maior concentração de cavalinhos por metro quadrado. Dei uma revisão de Período Composto por subordinação e gostei de mim. Estava divertido. Acho que coloquei um pouco de fogo na galera. Eles não paravam de falar, graças a Deus, por empolgação, "todo comportamento tem uma intenção positiva". Foi muito legal. Terminei com a clássica estória do machado e com a piada do mendigo sonhador, cujo sonho era ter um avião teco-teco. 

9º Ano: rolou uma química daquelas que eu gosto e que me lembrou a 5ª B, 6ªA e B e minhas 7ªs do Collaço, a maioria das 7ªs, 6ªB, D, E do Irajá, 7º ano Carrossel, 8ºAno Hermes e Renato e 1º Sociedade dos Poetas Mortos do próprio Central Casa Branca. Lemos um texto lindo que falava sobre utopia e sinto que meu discurso inspirou a turma. No final, vieram me abraçar e dizer que a sala tinha o estigma de pior da escola. E eles comigo foram fantásticos. 

Intervalinho e 6º ano. Bem novinhos, com minhas queridas Judite (Izabela) e Júlia (Jéssica). Apliquei prova. Eles são simpáticos, mas faltava-lhes foco, coisa da idade. Terminei a aula com jogos de concentração e um relaxamento a la Milton Erickson. 

Adorei a manhã. Fui almoçar e comi muito. Não sei se por isso, fui me arrastando até o trem e da Brigadeiro Luis Antônio até o CAT fui pior ainda. Cheguei lá e fiquei sabendo que o Lincoln não viria. Iríamos fazer uma leitura de Artaud: "O teatro e a peste". Texto maravilhoso, que já li ou debati com a professora de Estética Teatral da Funda. Mas estava cansado demais e o resultado. 

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Lia o meu parágrafo e não conseguia ficar de olhos abertos. Foi muito punk, aquele sono de passar mal que há tempos não tinha. A cabeça tombava e me assustava. Foi duro. Entendi o que o texto quer dizer, mas percebi que estou na superfície e o significado real do texto está abaixo do pré-sal. 

Nem quis ir para o lanche, deitei e tentei cochilar. Quem disse que conseguia? Ainda assim ajudou. Minha colega Roberta trouxe-me um energético, que felizmente deixou-me acordado para a aula da Tica. Ela nos perguntou sobre o impacto de sua aula em nossas vidas e depois nos apresentou a bacia. E fomos à massagem. Um tanto difícil de reconhecer no outro e encontrar os ossos, principalmente o púbis. Mas sem grandes crises, meu mal era sono mesmo e pude relaxar um pouco durante a massagem. 

Escrevi pouco sobre o CAT não porque tenha sido ruim, o contato é sempre ótimo. É que pelo meu estado, creio que não pude absorver bem a aula. De quarta para quinta, dormirei bem cedo. Ainda assim, foi ótima a experiência. Despeço-me aqui e vou ao encontro de minha cama. 

Boa noite!

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