O mestre se prostra em frente à sala de aula. Olhar nervoso. O globo ocular marcado por pontos vermelhos de visível opressão. Assustada em meio a grades e gritos, suas mãos trêmulas seguram a pistola cromada que emudece a sala. Cabelos brancos como o avental antigo nunca imaginaram participar de tal figura. No quadro negro, o poema de Drummond emoldura a imagem. Dedos no gatilho de inconseqüente ameaça calam quem há pouco urrava e intimidava.
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