terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ecos do CAT (Aula 11)

A gente não quer ecoar o que dói. A aula de hoje doeu. Não a aula de canto, essa foi tranquila. A aula de corpo foi dura para mim. Não fisicamente. Suportei tranquilo toda a pegada do trabalho. Minha cabeça é que sentiu pesado o baque. Muita energia e muita vontade de fazer o trabalho de cuidador, mas não rolou. Não consegui cuidar como devia, não consegui observar a coluna do meu colega como devia. 

Dói e eu me cobro demais. Quero sempre fazer o melhor. Faço como se meus meninos estivessem me assistindo e como se pudesse dar exemplo. Cobro demais de mim mesmo. E quando percebo que está acontecendo, cobro-me mais ainda por estar me cobrando tanto. Que vontade de chorar... Me senti um analfabeto corporal.

Foi duro. Não fosse o momento de experimentação depois, onde pude jogar tudo fora, teria saído da aula um bagaço. E o momento de cervejinha depois, ajudou a jogar fora. Só de lembrar me sinto mal. E nem queria estar escrevendo e ecoando a aula de hoje. Ela já ecoa, reverbera, grita dentro de mim. Mas compromisso é compromisso. 

Quero ver se agora eu durmo e esqueço um pouco. A Tica me recomendou não dar tanta importância. Então, vamos lá...

É só, por hoje!

Um comentário:

Roberta Conde disse...

Percebi na sua voz que não estava bem... me chama se precisar, amor. Beijos